La liturgia come “anàmnesis”: una nozione da riesaminare?

Following the 2nd Vatican Council, the various liturgical rites in use in the Western Church underwent reforms. Contemporaneously with this, a new interpretative category applied to liturgical action came to be used widely, that of anàmnesis. Liturgy came to be described as the anàmnesis of the work of salvation. The fortune of this conceptions is well-deserved, if we bear in mind the problems it helps to avoid, especially in ecumenical contexts, but that is not to say that it is not open to questioning. Recent studies, which need to be taken into account, raise the question: is it possible or not to be explicit about the sacramental nature of the Eucharistic rite and, by extension, of the Christian liturgy without recourse to be notion of anàmnesis?Na sequência do Concílio Vaticano II, os vários ritos litúrgicos foram, na Igreja do Ocidente, alvo de reformas. Contemporaneamente, conheceu uma ampla difusão uma nova categoria interpretativa aplicada à acção litúrgica, a de anàmnesis. A liturgia vem descrita como anàmnesis da obra da salvação. A fortuna desta concepção é bem merecida, se considerarmos os problemas que ela ajuda a evitar, sobretudo em sede ecuménica, mas não deixa de ser passível de questionamento. Estudos recentes, que importa ter em conta, levam a perguntar: é ou não possível explicitar a sacramentalidade do rito eucarístico e, por extensão, da liturgia cristã sem recorrer à noção de anàmnesis